Área Externa
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Dia da Dádiva
Winterfell se erguia como uma ferida no cinza do Reino do Norte. Apesar do frio, tochas sobreviviam acima dos portões, que ganharam fitas brancas e prateadas, pendendo até o chão escuro. Os Deuses Antigos haviam permitido que o povo de Brandon Stark sobrevivesse por mais uma estação, e estava na hora de prestarem seus agradecimentos. Corvos sobrevoaram todos os cantos do reino, de súditos leais até os rebeldes em potencial, anunciando a chegada do Dia da Dádiva. Em qualquer outra época, uma festa serviria para acariciar o ego dos participantes e arrancar suspiros das donzelas desposáveis. Mas não naquele dia. A reverência deveria ser feita aos Deuses Antigos, e não à vaidade humana.
Em Winterfell, entre boa música, bom vinho e boa comida, cada família, nobre ou não, teria a oportunidade de oferecer seus dons, militares ou artísticos. Seria a primeira festividade desde a morte do antigo Rei, que ainda era chorado por sua família, e por tal razão, tudo deveria estar perfeito. Os preparativos demandaram meses. Louça, tecidos, cantores e tantas outras coisas foram trazidas do além-mar e submetidas ao bom gosto do novo Rei.
A comitiva Manderly foi uma das últimas a aparecer no horizonte, vinda do extremo sul, seguida, poucas horas depois, pela comitiva Umber, do extremo norte. Lords e Ladys, deslumbrados e desconfiados, desciam de suas imponentes carruagens fechadas, conduzidas por meia dúzia de cavalos ou mais. O número de soldados era impressionante. Fileiras impecáveis de Lobos Stark guardavam as entradas, salões, escadarias, barracas e até mesmo os estábulos, atentos a qualquer movimento suspeito.
A família real, assim como seus convidados, mal podia esperar pelo começo da festa. Atrás das paredes do castelo, as princesas davam as últimas ordens e provavam variados tipos de guisados e cozidos. O rei, sempre bem-disposto e ansioso, se vestiu com as mais belas e finas peles escuras, joias de ferro polido e pedras preciosas estrangeiras, tudo feito especialmente para Brandon. Maryann, a segunda filha, escolheu um vestido escuro, muito parecido com as vestes do irmão, com bordados tão estupendos quanto a coroa que carrega, uma peça de cobre e rubis. Lenora, a segunda mulher, escolheu trajes claros como a própria neve, mantendo sobre os cabelos escuros sua coroa de prata incrustada com safiras.
No exterior do castelo, barracas coloridas enfeitavam o pátio principal, e seguiam junto aos muros em volta de toda a fortaleza. Pássaros estranhos ao Norte, flores, cantigas e adereços de outras terras, enchiam os olhos dos convidados. Nobres e plebeus se misturavam no caminho até a Arena de Ofertas, onde os estandartes das casas súditas se erguiam sob a majestosa figura do lobo cinzento da Casa Real.
Escudeiros se amontoavam no acesso às barracas de preparação, esperando o aviso de seu cavaleiro para que pudessem entrar em ação. Havia aço afiado em grande quantidade, e embora a possibilidade de tumulto existisse, a ocasião era pacífica. Nobres se vestiam com suas melhores armaduras e plebeus se viravam com arcos gastos. Serragem seca havia sido espalhada sobre os acessos principais, e as mesmas flores azuis do inverno que enfeitavam a área interna haviam sido colocadas em lugares estratégicos, caindo pelas paredes como cascatas.
Alvos de diferentes tamanhos, feitos de palha, couro e madeira, haviam sido posicionados sob os represeiros, e esperavam pelas flechas, adagas e machados. Acima da arena, erguia-se uma arquibancada suntuosa, de onde as damas da nobreza poderiam assistir às apresentações, e cujo centro contava com três assentos imponentes, sendo um deles mais elevado, preparados para o Rei e suas irmãs.
O soberano, porém, ainda não aparecera. Em seu lugar, no alto da arquibancada, estava a princesa Maryann, com o semblante despreocupado e sugestivo, determinado que os cavalos para a prova de equitação fossem transferidos para o estábulo principal. Mestres de cerimônia circulavam abaixo dela, e começavam a entoar seus discursos.
Anunciavam as primeiras demonstrações, arco e flecha, combate corpo-a-corpo e espadas, citando nomes desconhecidos e nomes poderosos, cuja simples menção fazia com que as mulheres nas arquibancadas casados ou não, exceto a princesa, suspirassem de expectativa. Era chegada a hora.
—Após este post, é possível postar no evento. Este tópico se refere a interação no EXTERIOR de Winterfell, e embora seja permitida a criação de RPs secundárias, as mesmas não serão levadas em conta para premiação.
— Os players poderão optar por demonstrações solo ou em grupo, lembrando que algumas habilidades (espada, corpo-a-corpo, etc.) demandam a participação de mais que um player.
— Em cada ambiente do evento, os convidados poderão apresentar as habilidades que escolherem, e estas serão avaliadas no tópico comum. Ao final, serão PREMIADOS OS PLAYERS QUE HOUVEREM TREINADO UMA HABILIDADE e eleitos os melhores treinos.
— Está é uma QUEST REGIONAL e logo, sendo estrangeiro, deve-se discorrer brevemente sobre sua chegada à região. Sendo improvável a presença do personagem no evento, as postagens serão desconsideradas.
Em Winterfell, entre boa música, bom vinho e boa comida, cada família, nobre ou não, teria a oportunidade de oferecer seus dons, militares ou artísticos. Seria a primeira festividade desde a morte do antigo Rei, que ainda era chorado por sua família, e por tal razão, tudo deveria estar perfeito. Os preparativos demandaram meses. Louça, tecidos, cantores e tantas outras coisas foram trazidas do além-mar e submetidas ao bom gosto do novo Rei.
A comitiva Manderly foi uma das últimas a aparecer no horizonte, vinda do extremo sul, seguida, poucas horas depois, pela comitiva Umber, do extremo norte. Lords e Ladys, deslumbrados e desconfiados, desciam de suas imponentes carruagens fechadas, conduzidas por meia dúzia de cavalos ou mais. O número de soldados era impressionante. Fileiras impecáveis de Lobos Stark guardavam as entradas, salões, escadarias, barracas e até mesmo os estábulos, atentos a qualquer movimento suspeito.
A família real, assim como seus convidados, mal podia esperar pelo começo da festa. Atrás das paredes do castelo, as princesas davam as últimas ordens e provavam variados tipos de guisados e cozidos. O rei, sempre bem-disposto e ansioso, se vestiu com as mais belas e finas peles escuras, joias de ferro polido e pedras preciosas estrangeiras, tudo feito especialmente para Brandon. Maryann, a segunda filha, escolheu um vestido escuro, muito parecido com as vestes do irmão, com bordados tão estupendos quanto a coroa que carrega, uma peça de cobre e rubis. Lenora, a segunda mulher, escolheu trajes claros como a própria neve, mantendo sobre os cabelos escuros sua coroa de prata incrustada com safiras.
No exterior do castelo, barracas coloridas enfeitavam o pátio principal, e seguiam junto aos muros em volta de toda a fortaleza. Pássaros estranhos ao Norte, flores, cantigas e adereços de outras terras, enchiam os olhos dos convidados. Nobres e plebeus se misturavam no caminho até a Arena de Ofertas, onde os estandartes das casas súditas se erguiam sob a majestosa figura do lobo cinzento da Casa Real.
Escudeiros se amontoavam no acesso às barracas de preparação, esperando o aviso de seu cavaleiro para que pudessem entrar em ação. Havia aço afiado em grande quantidade, e embora a possibilidade de tumulto existisse, a ocasião era pacífica. Nobres se vestiam com suas melhores armaduras e plebeus se viravam com arcos gastos. Serragem seca havia sido espalhada sobre os acessos principais, e as mesmas flores azuis do inverno que enfeitavam a área interna haviam sido colocadas em lugares estratégicos, caindo pelas paredes como cascatas.
Alvos de diferentes tamanhos, feitos de palha, couro e madeira, haviam sido posicionados sob os represeiros, e esperavam pelas flechas, adagas e machados. Acima da arena, erguia-se uma arquibancada suntuosa, de onde as damas da nobreza poderiam assistir às apresentações, e cujo centro contava com três assentos imponentes, sendo um deles mais elevado, preparados para o Rei e suas irmãs.
O soberano, porém, ainda não aparecera. Em seu lugar, no alto da arquibancada, estava a princesa Maryann, com o semblante despreocupado e sugestivo, determinado que os cavalos para a prova de equitação fossem transferidos para o estábulo principal. Mestres de cerimônia circulavam abaixo dela, e começavam a entoar seus discursos.
Anunciavam as primeiras demonstrações, arco e flecha, combate corpo-a-corpo e espadas, citando nomes desconhecidos e nomes poderosos, cuja simples menção fazia com que as mulheres nas arquibancadas casados ou não, exceto a princesa, suspirassem de expectativa. Era chegada a hora.
Indicações
—Após este post, é possível postar no evento. Este tópico se refere a interação no EXTERIOR de Winterfell, e embora seja permitida a criação de RPs secundárias, as mesmas não serão levadas em conta para premiação.
— Os players poderão optar por demonstrações solo ou em grupo, lembrando que algumas habilidades (espada, corpo-a-corpo, etc.) demandam a participação de mais que um player.
— Em cada ambiente do evento, os convidados poderão apresentar as habilidades que escolherem, e estas serão avaliadas no tópico comum. Ao final, serão PREMIADOS OS PLAYERS QUE HOUVEREM TREINADO UMA HABILIDADE e eleitos os melhores treinos.
— Está é uma QUEST REGIONAL e logo, sendo estrangeiro, deve-se discorrer brevemente sobre sua chegada à região. Sendo improvável a presença do personagem no evento, as postagens serão desconsideradas.
Lenora Stark- Princesa
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