[Quest Narrada] Shh... Quiet Now

A brisa marítima que soprava do mar para o porto de Pentos agitavam os cabelos escuros da Dondarrion e lhe traziam uma sensação de conforto ao lembrar o aroma marítimo das Terras das Tempestade. Pentos era cidade bastante peculiar, Zhoe tinha plena certeza disso ao se deparar com os seus cidadãos, era a primeira vez que a assassina pisava em solo pentosi e não era de se admirar a estranheza da mesma diante de um povo tão diverso e de culturas distintas. O movimento no porto mantinha um ritmo voraz e Zhoe observava com atenção o lugar enquanto esperava o contato do homem que a havia contratado para efetuar o pagamento do serviço prestado ao mesmo. Percebendo uma sombra se aproximando lentamente de si, Zhoe virou o corpo para trás a tempo dever um menino esguio e de olhar curioso se aproximar da mesma, de forma sorrateira o mesmo lhe entregou uma bolsa de couro que tilintou em suas mãos cheias de moedas e tão rápido quanto chegara, ele havia ido.

Procurando informações acerca de como retornar a Myr de forma rápida, lhe fora informado que ela deveria procurar um homem chamado Nakor em uma taverna no centro da cidade. O que eles não informaram é que Zhoe acabaria em um labirinto de becos sujos e desconhecidos aos olhos da westerosi. Revirando os olhos, a mesma começou a se aventurar pelos becos e quando mal virara a terceira entrada das inúmeras vielas que surgiam em seu caminho, percebeu um vulto rápido passar a suas costas, Zhoe não era de perder tempo e seu instinto natural de assassina logo surgiu a deixando em estado de alerta. Armando-se discretamente com sua adaga, a mesma começou a ziguezaguear pelos becos a procura de uma local para observar a passagem do desconhecido e o pegar em flagrante, ela sabia estava sendo seguida e imaginar os motivos não lhe agradavam e então ela sabia, teria que ser mais rápida que seu inimigo. Entretanto, ele agia rápido e sorrateiro, tanto quanto ela, o que fez Zhoe por um milésimo de segundo parar e pensar sobre o primeiro passo que deveria seguir para escapar daquele que poderia vir a ser o seu algoz.

Achando um espaço onde pudesse se esconder, Zhoe furtivamente adentrou o pequeno espaço entre um beco e outro e aguardou enquanto a sombra se aproximava do local, a adaga em riste indicava que quem quer que fosse o seu perseguidor, teria um destino já conhecido por todos que atravessavam o caminho da mulher, e este era um caminho sangrento e sem volta.