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[rp fechada] - A Sister Talk

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Mensagem por Amora Lannister Qua Abr 17, 2019 12:16 am

a sister talk
RP fechada, que conta com a participação de Amora Lannister e Helaena Lannister. A ação se passa em 114AC, algumas semanas depois do funeral de Leila Lannister, durante uma tempestuosa noite de verão. O barulho das ondas batendo no grande castelo, juntamente com os trovões e a chuva violenta, criam uma atmosfera de terror no castelo. Contudo, esse sentimento não se aplica às duas filhas mais velhas de Tytos Lannister.
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[rp fechada] - A Sister Talk Empty Re: [rp fechada] - A Sister Talk

Mensagem por Amora Lannister Qua Abr 17, 2019 1:17 am

My Dear Melancholy, the red maiden

Um novo estrondo ressoou pelo castelo. Do lado de fora da porta, Amora pode ouvir um pequeno guincho, mas não lhe deu muita importância. A criada (isto é, se fosse uma criada) se acostumaria aquelas esporádicas tempestades violentas que atingiam a capital do Reino do Oeste.

Ou talvez não. Mas isso já não era problema de Amora, ela tinha muito mais que se preocupar. Como, por exemplo, toda a intriga que cercava a sua família, sua falecida irmã mais velha e os Hoare. E por ser a mais responsável dos filhos mais velhos de Tytos – desmerecendo ela totalmente as capacidades cognitivas de seu irmão gémeo –, normalmente algum do trabalho do senhor seu pai recaía sob si.

O barulho do trovão repetiu-se novamente, mas, desta vez, mais longo e violento. Entretanto, Amora carimbava o seu selo sob a última das cartas que tinha que escrever naquela noite. Contudo, enquanto escrevia cartas de felicitações por casamentos, o sono da Lannister havia desaparecido totalmente.

Levantou-se da sua cadeira e observou, pela janela, o mar agitado do lado de fora. Ao longe, raios brancos atingiam a água negra do oceano tempestuoso. E pensar que quando nova, em noites como essa, ela corria até ao quarto da sua irmã mais velha.

A mente de Amora não pode deixar de vaguear, enquanto mais um trovão se fazia ouvir por toda a cidade, levando-a diretamente aos seus sete ou oito anos de idade. Lembrava-se de como sempre batia três vezes na porta de Leila e corria para os seus braços, temendo que monstros da tempestade a apanhassem. A inocência das crianças. Amora sentia falta dessa época.

Mas é claro, agora ela sabia bem que não existiam monstros na tempestade. Os monstros estavam ali, bem na sua corte, esperando o momento certo para atacar e ela, como princesa do Reino do Rochedo, deveria estar preparada para os enfrentar da maneira que pudesse. Fora isso que Leila lhe disse antes de partir para o Reino das Ilhas e dos Rios.

Parou de divagar quando a janela de seu quarto abriu violentamente com a ventania. Amora correu até à mesma, tentando fechá-la a toda a força. Depois de algum esforço, finalmente conseguiu. E respirou fundo. Que belo susto que aquela janela havia lhe pregado.

O seu quarto, quando não havia nada que fazer lá, poderia ser muito aborrecido. E, tendo em conta que continuar numa guerra com sua janela não lhe parecia a coisa mais inteligente a fazer, Amora decidiu que dar um passeio noturno pelo castelo não lhe faria mal. Qualquer coisa era melhor do que ficar presa com cartas para nobres e uma janela levemente homicida.

Tirou sua camisa de noite e jogou-a a algures na sua cama. Apressou-se a vestir um simples vestido de seda e bordados em fio dourado, não era igual aos vestidos exuberantes que Amora normalmente usava em cerimônias. Mas bem, ela só iria dar um pequeno passeio por casa, não precisava de nada demasiado exuberante. Por isso mesmo, não colocou muitas jóias. Apenas dois grandes brincos de rubi, um anel e um colar com o leão de sua casa.
E após os preparativos necessários, ela estava pronta para ir.

Enquanto vagueava pelos corredores do palácio – que já conhecia tão bem como a palma de sua mão – Amora pensou. Em variadas coisas. Desde seu sobrinho, que deveria estar sofrendo em alguma jaula dos Nascidos do Ferro. Pensou num futuro casamento, sabendo ela que a idade de casar já havia passado e a influencia de seu pai não a poderia proteger por muito mais tempo. Pensou em seus irmãos, principalmente Helaena e Maynard, que sofreriam um destino parecido ao seu. Pensou em Allar, seu nobre capitão de guarda, por quem Amora nutria um grande carinho.

Quando deu por si, estava num corredor adornado por vários varandins que davam uma bela visão do pátio principal do castelo, virados de costas contra a grande tempestade. Amora gostava daquele corredor. Normalmente, era ali que ela se colocava quando alguém que ela não gostava chegava ou partia do Rochedo. Enquanto avançava pelo local, perdida nas memórias de quantas vezes havia falado mal de alguém com Maynard ali em cima, Amora notou que havia uma corrente de ar circulando por ali. Não demorou muito a notar que uma das portas-janelas estava aberta.

“Não pode ser o vento” pensou para os seus botões “o vento está vindo de oeste…”. Enquanto pensava, avançava com cautela, ansiosa para ver quem estaria naquele varandim. E qual não foi a sua surpresa ao ver uma longa cabeleira de fios dourados que conhecia bem.

Helaena! — Exclamou a mais velha, puxando sua irmã para dentro. Apressou-se a fechar as portas, impedindo que aquele vento frio entrasse e fizesse mal à saúde de sua irmãzinha. Segurou a cara da mais nova entre as mãos, olhando-a no fundo dos olhos azuis. — Você está gelada. O que passou na sua cabeça?

812 words | Helaena Lannister | wearing this
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