Game of Thrones: Win or Die RPG
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[Quest OP] Saquear, Matar, YO-HO!

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Mensagem por Dennis Braund Ter Abr 03, 2018 4:51 am

Saquear, Matar, YO-HO!
Dorian Mormont quer atravessar o mar em direção ao continente de Westeros. Conforme esperado em um continente separado em Sete Reinos e imerso em guerras, entretanto, uma travessia desse tipo jamais seria tranquila. Com o Rei Hoare preocupado em resgatar em seu filho, os homens de ferro e demais piratas estavam livres para navegar, saquear e fazer o que bem entendessem em todo o mar.

Isso incluía os arredores da Ilha dos Ursos. Ainda assim, o corajoso Lorde nortenho decidiu mesmo assim realizar a travessia, ignorando que seu navio poderia se tornar mais um dos muitos afundados após serem queimados e furados pelos canhões piratas, e portanto morrer afogado em alto mar junto com toda sua tripulação.

O Lorde, entretanto, não esperava que piratas soubessem se unir. Durante a calada da noite, em um momento de calmaria no mar, dois navios piratas cercaram o navio de Dorian. Quando os sinos tocaram, os primeiros homens do mar já estavam começando a abordar seu navio de ambos os lados, com sede de sangue e ouro.



Sobre a Quest

+ Comece a narração de onde desejar, e termine-a onde quiser. Entretanto, existem alguns pontos obrigatórios que devem constar:

 ++ Dorian não pode perceber a aproximação pirata, assim como nenhum de seus tripulantes. O evento aconteceu no meio da madrugada, pegando o Lord desprevinido.

 ++ Os dois navios piratas são menores que a embarcação Mormont, entretanto somados o número de inimigos é maior que a sua tripulação. Com menos treinamento, mas com um ímpeto voraz por saque e morte. Além disso, eles tem a vantagem da surpresa.

 ++ Você deve perder um de seus membros principais da tripulação durante o ataque. Narre Dorian reagindo coerentemente a perda.

 ++ O navio deve ser avariado de alguma forma. Mostre sua coordenação como dono da embarcação e comande seus homens para não afundarem em alto mar.

+ Seu objetivo é sobreviver ao ataque pirata.

+ Pontos obrigatórios não cobertos resultarão em descontos e possíveis consequências ao personagem.

+ A quest deverá ter o mínimo de 20 linhas sem formatação, conforme definido no Sistema de Quests.

+ Prazo de postagem: 15 dias. Não postagem no prazo resultará em ferimentos gravíssimos ao personagem, senão a morte, se não justificado.

+ Não use templates muito pequenos nem cores cegantes.

+ Esta é uma quest OP de dificuldade média para Dorian Mormont.

+ Assim que postar na quest, avise por MP.

Dennis Braund
Dennis Braund
Homens Pesarosos

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[Quest OP] Saquear, Matar, YO-HO! Empty Re: [Quest OP] Saquear, Matar, YO-HO!

Mensagem por Dorian Mormont Sex Abr 13, 2018 3:02 pm

O navio balançava suave. Era tarde da noite, muitos homens dormiam, e o único acordado além de Dorian Mormont era o sentinela em uma estrutura no alto da vela. Mas pelo jeito, ele estava mais pra lá do que para cá. Mas isso não importa.

Dorian naquele momento, analisava o mapa do reino do norte. As casas que teria de visitar. A perda da frota nortenha era uma ameaça para o norte, pois era a única coisa que garantia a blindagem total do norte, já que o gargalo protege a invasão por pé. E agora, está hostilidade presente com o reino das montanhas. Pensar em uma guerra, com Danien e Norian tão jovens, em Nanien dormindo sozinha enquanto ele vai estar sangrando homens pelo desejo de um foder uma buceta...

... A fúria do lorde se fez presente, e ele cravou a adaga sob o mapa. Estava indo deitar, soltou os cabelos de sua amarração padrão. Foi quando colocou a mão no cinto de armas, que notou algo muito, mas muito suspeito. Haviam soltado a ancora? O navio estava parado.

Quando o lorde caminhou para a saída da cabine, e abriu a porta, bum. Um homem avançou, com um arpão em mãos, quase empalando o lorde em sua ofensiva. Dorian olhou para fora por um momento, e pode ver a quantidade de homens invadindo o convés, descendo ao segundo nível.

E o primeiro grito veio a acontecer, despertando o homem no ponto alto do navio, a qual começou a bater o sino para alertar a abordagem. A agitação por baixo dos pés do lorde se iniciou, mas o número absurdo de invasores o espantou. Seria esse seu fim? Um ataque surpresa durante a noite enquanto pensava em destronar seu senhor? Uma ironia dos deuses?

Foi poucos segundos, mas muita coisa aconteceu. Seria naquele momento que lembraria do homem que havia invadido sua cabine. Quando girou o corpo em sua direção, o homem já estava prestes a estoca-lo contra o abdômen. A espada de Dorian, sua amada garra longa, estava no lado esquerdo do quadril. Puxar aquela espada inteira para o saque era totalmente inviável para aquele momento. Ele inclinou o corpo para a direita, com um passo para trás, deixando o lado esquerdo a frente. Sua canhota agarrou o cabo da espada, e sacou metade da lâmina, pegando a ponta do arpão com a parte do protetor da espada, entre a mão do lorde e o protetor. O movimento de saque fez a espada se ergueu.

- GRRAH!

Urrou Dorian, que ao redirecionar o golpe, chutou o pirata para trás, ganhando o espaço necessário. Seu corpo queimou. A adrenalina mergulhou sob seu sangue... O campo de batalha era seu navio, e agora era hora de apresenta-los que o Norte pode ter perdido navios.

Mas não perdeu seu protetor.

- Eu sou Dorian Mormont, e te mandarei para o colo do seu deus afogado, afogado em seu próprio sangue, covarde inútil!

Gritou o Lorde, enfurecido. O pirata se recuperando do chute violento do lorde, se ergueu, segurando o arpão com as duas mãos. Dorian? Terminou de sacar a espada com sua canhota, e agora, ele tomou a ofensiva, ao girar a espada para sua posição padrão e troca-la para a mão hábil. O pirata notou a ofensiva daquele enorme homem e sem duvida temeu. Dorian, calculando a distância, desceu uma parábola vertical perfeita, de cima para baixo, visando atingir apenas a ponta da espada no ombro do sujeito. Era só uma estratégia, um golpe rápido e leve. Ele ergueu o arpão, se protegendo, e a espada de Dorian resvalou pelo aço do arpão, indo para próximo do chão.

Aí sim, viria a verdadeira intenção do lorde. Uma passada para dentro da guarda do pirata, veloz e astuto, e a espada que desceu, agora subia, violenta e pesada, aplicando sua força. A lâmina se encaixava na região da axila esquerda do sujeito. Ele tentou abaixar o arpão, mas agora, a diferença de velocidade e força das colisões não o permitiu abaixar a espada longa de Dorian a tempo, que se encaixou na axila do homem.

E o lorde apenas deslizou, abrindo um rasgo profundo e cortando o ligamento do braço para com o ombro. O grito veio de imediato, e Dorian não deu tempo para brincadeira. Girou para o lado, trazendo garra longa como se vestisse uma capa sobre as costas, para proteger de algum golpe covarde, e ao concluir o giro, desceu um golpe na altura do joelho direito. O rasgo profundo varou a perna do homem, que ficou apenas com um pedaço de carne a sustentar a perna, que em gritos, desistiu da vida. O joelho curvou, mas Dorian ocupou-se de segurar-lhe os cabelos, e mantê-lo ajoelhado, invés de tombar.

Então, cumpriu sua “ameaça”. Cortou a garganta do homem, e o deixou tombar, para morrer afogado em sangue.

[...]

Do lado de fora, Gregory, o navegador de Dorian, e também, um velho amigo do mesmo. Gregory liderou os homens abaixo do convés a expelir a luta para fora, no lado superior, e se preocupava com seu lorde. Ao longe, apenas via a cabine aberta, mas nada de seu senhor. E percebeu que havia uma concentração muito grande de homens dos piratas, que combatia alguns poucos homens da guarda pessoal de Dorian, que não se davam lá tão bem em sustentar eles longe da cabine.

(Gregory) – Nosso alvo é nos reagrupar com Lorde Dorian! Não permitam que nos separem, lutem lado a lado, vamos espreme-los!

Gritou o navegador, uma tática que aprendeu nos anos de convivência com Dorian combatendo criminosos da ilha. Espremer, um movimento de pinça dentro do navio. Muito bem pensado. Mas obviamente, isso chamou a atenção de alguns homens piratas para si, afinal de contas: Ele estava organizando os soldados.

Dorian, do lado de dentro da cabine, se ocupou apenas em puxar seu manto e jogar por cima dos ombros, para não se permitiu um choque térmico durante o combate, e saiu da cabine. Do lado de fora, pode ver Gregory do outro lado. A troca de olhares foi a informação necessária para saber o que fazer. Ele ergueu a espada frente o rosto, fechou os olhos, como se fizesse uma pequena oração. E realmente fez.

“Sob está espada, farei meu caminho de volta para casa.

Amo-te, Nanien. Me espere. “


- CÃES SARNENTOS E COVARDES, ENVIADOS DAS PROFUNDEZAS DESSE MAR GELADO! EU SOU DORIAN MORMONT, O URSO DO NORTE, E OS EXPULSAREI DO MEU MAR! PREPAREM-SE PARA ENCARAR SEU DEUS E CONTAR A ELE QUE QUEM O ENFORCOU ESTÁ NO NORTE!

O grito do Lorde era carregado com uma explosão de fúria. Sua guarda se fez presente em energia ao ver que seu senhor não havia tombado, e muito pelo contrário, já havia ceifado a vida de alguém. A presença de um líder em um combate faz uma diferença sem igual, e a desvantagem numérica havia se transformado em algo curioso.

Uma tropa assustada e não tão experiente como os piratas, se perdem em seu próprio conflito. Uma tropa treinada e motivada, se empenha em seu objetivo. E de um lado, havia um objetivo: Se unir ao lorde.

E do outro, havia um objetivo. Eliminar todos os inimigos. Então, a batalha se iniciou.

Dorian mergulhou contra dois oponentes. Iniciou o duelo com um golpe horizontal poderoso, girado, para dividir os dois, um pra cada lado. Tratava-se de um sujeito magrelo com um espada, enquanto o outro, tinha duas adagas na mão, e foi exatamente este homem com as adagas que tomou coragem de tentar avançar contra o lorde. Sua arma curta era difícil de defender com a espada longa, Dorian teve de mantê-la em riste e próxima do corpo, para fazer movimentos curtos, protegendo-se dos golpes velozes. Foi assim por alguns golpes, até uma brecha surgir para o lorde acertar uma joelhada na virilha do sujeito, então, um gancho usando o cabo da espada no queixo do mancebo, e aproveitando a arma erguida, desce-la na diagonal da direita para esquerda. A arma deslizou profundamente pela carne e pelos ossos, e Dorian teve de usar uma das pernas para empurrar o corpo e puxar a espada de volta.

Quando olhou para o outro oponente, já era tarde. Seu braço foi atingido por um corte de “raspão”, pra não dizer que foi em cheio, pois se jogou para o lado. O pirata recebeu seu momento de glória, o que o encheu de uma falsa esperança, e permitiu arrancar uma força assustadora ao usar um golpe vertical, de cima para baixo, contra Dorian.

E o lorde usou da inteligência para ludibria-lo. Bloqueou o golpe, mesmo com o braço ardendo e reclamando da força que tinha de fazer. Isso o fez “cair” com um dos joelho ao chão. Mentira. Dorian usou disso para ter um maior equilíbrio sobre o navio, para que então solta-se uma das mãos da garra longa, agarra-se uma das adagas do homem que matou e crava na coxa do homem esperançoso. Ele urrou, Dorian se ergueu, rebatendo a espada do sujeito pro alto. Girou e aplicou o golpe mortal, um corte horizontal na altura do pescoço. A cabeça voou.

Foi quando se ergueu. E viu o que não queria ver. A dura realidade. Por mais que seus homens fossem treinados, desvantagem numérica é perigoso. E abalos emocionais atrapalham a luta. Dorian havia sido ferido, sim. Gregory viu. Laçou-se em um ataque frenético, e foi ceifado por golpes covardes nas costas. O lorde apenas pode ver o amigo tombando em seus últimos fôlegos.

O corpo se arrepiou inteiro, os olhos lacrimejaram. O coração foi ferido mais do que o braço naquele instante, a sensação de perder um amigo, mais do que necessariamente, um tripulante.

- GREGORY!!


Gritou. Os homens olharam para aquele que sempre estava rindo com o lorde. E ele estava lá, imóvel. Naquele instante, algum deus deve ter invadido o corpo do Mormont. Como uma bailarino, começou a mergulhar na batalha. Sua guarda notou que Dorian estava fora da razão, e avançou em sua proteção, protegendo-lhe as costas e os flancos. Mas sua fronte, era com ele. E a cada pirata que investia, Dorian aparava o golpe, ripostava o movimento e se desviava dele, deixando para sua guarda cuidar. Não estava os matando, em um marche direto aos três homens que ceifaram a vida de Gregory.

Quando a bota do lorde pisou sob o sangue do amigo, que estava no alcance dos homens, veio o primeiro golpe. Com os dois braços, um explosivo golpe horizontal, da direita pra esquerda, contra o primeiro alvo, que se encontrava mais à direita. O homem aparou o golpe com a espada, mas foi varrido pela força do lorde, que o levou a tropeçar no corpo do homem que ceifou, e caiu no chão. Como um louco, Dorian “capinava” o homem. Golpes fortes, repetidos em cima do sujeito. A brutalidade deixou os outros dois paralisados por segundos, e estes segundos, permitia Dorian esmagar o homem com mais e mais golpes. Até que sua espada falhou, Dorian ergueu para dar o golpe final, e um dos colegas o estocou com seu sabre, esperando que o lorde não fosse vê-lo.

Tolo. O golpe que iria ser final para um, acabou por descer pesado antes da estocada alcançar Dorian, se alojando no pulso direito e no antebraço daquele que o estocou, levando uma mão e o toco de um braço, junto da espada, para o solo. Então o Urso girou a espada, e desceu um corte horizontal na garganta daquele que havia derrubado. O homem que ainda sangrava pelo decepamento dos membros, Dorian cabeceou o nariz. Ele cambaleou, e o lorde aplicou um golpe curto da espada, na altura das juntas inferiores dos joelhos. As pernas deste mesmo falharam, e ajoelhado perante o urso do norte, ele afundou garra longa pela boca escancarada e berrante do pirata.

Então, sobrou um último. Apavorado, se rendeu. Implorou pela vida. Covarde. Matou Gregory, de maneira covarde. Pelas costas. Apavorado, preocupado. Matou um amigo preocupado consigo. “Por favor, meu senhor.”

- Gregory não teve chance de pedir por favor.

Foi o que ele respondeu. Puxou o homem pela gola da blusa. E aplicou a primeira cabeçada. Depois mais uma, e o homem tombou. Dorian montou nele. As mãos desciam como marretas sobre o rosto do homem. Um, outro, mais um, mais outro. Não tardou para o som dos ossos se rompendo surgirem. E Dorian continuou batendo. Mais, mais, mais, mais... Até as mãos estarem rasgadas com os fragmentos de ossos que foram esmagados pelos golpes.

O corpo ardia. Pesava. Doía. Mas haviam sobrevivido. Um dos navios havia fugido, a outra tripulação havia sido massacrada no combate no navio de Dorian. Mas algo estava estranho... O navio estava perdendo flutuação.

- . . Verifiquem o casco! Verifiquem os níveis inferiores do navio, agora!

Gritou o lorde, enquanto se levantava. Passou pelo homem empalado e preso pela Garra longa, que havia o atravessado da boca até as bolas, e cravou-se a ponta no chão. Ao remover a espada, o corpo do homem tombou. Dorian girou a arma duas vezes para tirar o excesso de sangue, limpou na manga da blusa branca em duas longas passadas e embainhou a espada novamente.

A vela havia sido rasgada pelos piratas que fugiram, visando atrasar uma perseguição do Mormont. Mas o grave, foi uma rasura feita nas partes inferiores do navio. A água havia subido muito, a rasura já estava debaixo d’água. Quando relatado ao lorde, Dorian orientou uma força tarefa para vazar a água para fora do navio, usando múltiplos baldes para isso, enquanto outros homens o auxilia a prender uma tábua sobre o buraco no casco. Não era tão grande, o problema foi o tempo exposto.

Demoraram pelo menos cinco horas para reparar perfeitamente a rasura. A água foi retira por completa três horas depois da rasura ser fechada.

Para reparar a vela, o Lorde orientou o uso da vela do navio que sobrou. A conclusão de todos os reparos foi nas primeiras horas da manhã, a qual a neblina era muito alta pelo frio do norte. Gregory... Dorian preparou o que pode para o finado amigo. Um bote de fuga foi dado a ele. Adornado com mantos, uma espada e alguns pequenos tesouros e memórias dos tripulantes partilharam com o navegador. O barco foi solto, entregue a vontade dos deuses antigos, que não fizeram nada pelo amigo ou pelo lorde.

E o corpo dos piratas? Seriam tão úteis quanto. Decapitados, as cabeças foram amarradas ao longo de pontos altos do navio Mormont. A vela? Ordenou seus homens limpar as espadas nelas, assim como as mãos. E os corpos sem cabeça? Amarrar em cordas, e jogar por trás do navio.

Após a batalha, Dorian notou muitas feridas e hematomas. As mãos estavam todas roxas pelo feito anterior. O corte já havia estancado, mas não foi o único. Possuiu alguns ao longo dos antebraços, assim como nas pernas. Mas bem superficiais, tratados rapidamente.

A viagem, após aquele capítulo, foi tranquila. Os homens ficaram em luto por um dia. No segundo, cantaram as músicas prediletas de Gregory. No terceiro, já não falavam mais dele.

Mas já era o quinto dia, e o lorde não falava nada além das ordens necessárias para seguirem viagem. E a primeira foi: - Recolham a ancora, e vamos embora. O Norte precisa de nós.
Dorian Mormont
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