[RP FECHADA +18] Hook, Line and Sinker

Sentia os quadris dela subindo e descendo contra o meu, em uma velocidade perfeita para ao mesmo tempo me provocar e me dar prazer. As mãos dela em meu tronco me arrancavam suspiros com as unhas, junto aos gemidos que se misturavam em um beijo intenso e familiar. A mão dela se embranhou em meus cabelos, antes que eu tirasse a venda e visse quem era a "prostituta sobredotada" que tinha jogado comigo nessa noite.

Seu olhar familiar se encontrou com o meu, vendo-a curiosa também, enquanto me mantinha gemendo com os movimentos que não pararam. Falar seu nome soava muito bem, fazia muito tempo que não o havia dito. E então, sua voz preencheu o ambiente, sem a atuação de antes a modificando, ouvindo-a murmurar meu nome:

- Dennis Braund... Há quanto tempo, meu amor. - A última palavra me fez arrepiar, e me transportar ao passado naqueles instantes, junto com as palavras que sucederam, ditas em sussurro próximo ao meu ouvido: - Prometo que te explico tudo, mais para a frente. Mas, agora, por que não reviver os tempos passados na Casa dos Homens Pesarosos, e aproveitar a presença um do outro para fins mais... Satisfatórios?

Senti seus lábios descendo para meu pescoço, que ela sabia que era um ponto onde gostava de ser beijado, pois me causava arrepios. Minha mente estava bastante confusa, mas uma felicidade crescente subia em meu peito, junto com uma nostalgia imensa. Respondi, em um murmúrio:

- Concordo...

A abracei contra meu corpo com um dos braços, o outro indo a seu quadril, usando a mão para a apalpar ali e ajudar em seus movimentos. Fechei meus olhos, e me deixei levar pelo turbilhão de lembranças que aquele momento me trazia, enquanto os gemidos intermitentemente continham o nome dela. Se estava de guarda baixa, agora que sabia que era Nälla eu não mantinha guarda alguma.

Uma década antes, fazíamos isso com frequência, seja por nossos treinos ou para nos aproveitávamos. Sempre tivemos uma atração natural, o que resultava em passarmos um bocado de tempo juntos. Lembrava-me que Ayisha não gostava nada disso, resultando em um triângulo amoroso. Agora, até onde eu sabia, a mais nova estava morta ou desaparecida, assim como eu achava que Nälla estava até instantes atrás.

Minha correspondência começou a ficar mais intensa, levando a mão por suas costas até seu rosto, puxando-a delicadamente para mais um beijo intenso e íntimo, continuando a sentir nossos corpos unidos mais uma vez, seus movimentos me trazendo cada vez mais perto do meu ápice. Estava, sim, com saudade da mulher. Meu sentimento por ela não havia morrido mesmo após dez anos. E, por isso, me permiti aproveitar esse momento de reencontro com ela, depois ouviria o que tinha a me explicar.

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